Por Dicas de Treino – 01 de junho de 2022
O Ciclo de Diana nada mais é que o modo de consumir a substância Metandrostenolona para fins não clínicos.
O Dianabol, popularmente conhecido como Diana, é um esteroide derivado da substância Methandienone.
Essa substância foi desenvolvida pela atual multinacional Novartis, tornou-se popular na Alemanha no ano 1955 e posteriormente nos EUA.
Pela disponibilidade alta, na ocasião, foi usada para combater as quedas hormonais em homens (hipogonadismo) em muitos países, mas também despertou o interesse de esportistas em geral, porque ela foi uma droga criada para esportistas.
A partir de então, e até hoje, o Dianabol é usado para aumento de força e resistência, bem como para melhorar a performance muscular.
Se aprofunde mais sobre o Dianabol neste texto:
Benefícios e Malefícios do DIANABOL / ANABOL / DBOL / DIANA
A metandrostenolona é um dos poucos esteroides androgênicos anabólicos que é disponibilizado via oral. Mas, assim como é rigorosamente controlado em alguns países, em outros é vendido livremente.
Logo, muitas pessoas têm acesso a essa droga. Usando-a em ciclos para obter desempenho muscular.
Neste texto, vamos explicar como os usuários recorrem ao ciclo de Diana, e, em simultâneo, pontuar vantagens e desvantagens da Metandrostenolona.
(Por Leandro Twin via YouTube)
Em síntese, um ciclo de Dianabol é a maneira que as pessoas costumam consumir a substância.
Se define por um intervalo de tempo consumindo a Metandrostenolona, em certas quantidades e respeitando pausas.
Esclarecendo, antes de tudo, que os ciclos com esteroides, não são protocolos fixos. Pois, há vários formatos de ciclos, os quais contemplam as demandas de cada usuário.
Podemos exemplificar citando aqui 2 formatos de ciclos:
No primeiro caso, pessoas costumam usar esteroides combinados, por exemplo, Cipionato de Testosterona; Decanoato de Nandrolona e outros.
Saiba mais sobre o Cipionato de testosterona através deste texto:
Cipionato de Testosterona – Benefícios, Colaterais e Ingestão
Já um ciclo para definição muscular, tem como característica menos retenção hídrica e aromatização (conversão de hormônios), em contrapartida, também há redução de gordura.
Substâncias comuns para esses ciclos incluem Stanozolol, o GH (hormônio do crescimento) e a Oxandrolona, por exemplo.
Saiba mais sobre o Stanozolol:
STANOZOLOL (winstrol) – O que é, Benefícios, Colaterais e Como Tomar
O Dianabol é, portanto, uma dessas substâncias e serve originalmente para ganho de massa.
De fato, o Diana é muito conhecido entre fisiculturistas. Afinal, foi uma droga pensada para esportistas.
A iniciativa do ciclo de Diana entre esportistas começou após os jogos olímpicos dos anos 50, quando o próprio médico da comitiva da Rússia deixou escapar que seus atletas usavam a testosterona.
Essa informação chegou até um dos responsáveis da comitiva dos Estados Unidos, levando a parceria com a CIBA (agora Novartis) para o desenvolvimento de uma droga superior em feitos, porém, menos androgênica.
Nasceu assim o Dianabol, muito mais anabólico que a testosterona e que poderia ser consumido de maneira oral.
De fato, no quesito capacidade anabólica, o Diana é superior à testosterona na proporção 210/100 respectivamente.
Na hipertrofia, por exemplo, a Methandienone influência para um aumento substancial de força, e promove melhorias incríveis na síntese proteica.
Entretanto, ela é uma substância que brilha na captação de polissacarídeos geradores de energia que atuam diretamente no músculo.
Mas em se tratando de ciclo de Diana, dizem que não é o ideal que se faça sozinho, mas conjugado com outros esteroides.
Um bom exemplo de anabólicos para uso simultâneo com o Dianabol é a Trembolona, especialmente na proporção 50 mg / 50 mg.
Também, é comum que os usuários sigam ciclos de seis semanas (no máximo oito), entretanto, a quantidade e o tempo não são regras engessadas.
Usuários recorrentes de ciclos com Dianabol, dizem não haver uma regra específica para ciclagens, mas sim, consumir conforme a experiência do usuário em abalizantes.
Sendo assim, as doses são variáveis. Podem iniciar com 20 mg e chegar a 50 mg por dia. Distribuídas em tomadas aleatórias (duas ou três) durante as 24 horas.
Essa divisão de doses deve-se ao fato da meia-vida curta da Metandrostenolona, podendo tranquilamente alcançar picos em 5 horas.
Em relação às tomadas, cada comprimido de Dianabol deve ser consumido após as refeições, em intervalos de 8 ou 10 horas.
Ainda sobre o ciclo de Diana, há 3 situações muito particulares sobre ele:
Além de conhecer os formatos usuais de consumo do Dianabol, é importante também, relacionarmos os prós e contras de ciclos com este anabólico, como segue.
Usuários de Dianabol podem experimentar algumas vantagens únicas desse anabólico de ação rápida. Por exemplo:
De fato, os ganhos em massa com Diana são expressivos. Há relatos de pessoas que alcançaram mais de 5/7 quilos em apenas 30 dias.
Essa performance é possível graças às propriedades extraordinárias do esteroide para a maximização da síntese proteica e retenção de glicose no músculo.
A substância interfere na secreção de hormônio, especialmente testosterona, auxiliando assim, muito positivamente, para ganho em força.
O organismo se beneficia do Dianabol na questão força porque moléculas de adenosina trifosfato (ATP) são dispensadas construindo energia química incrível e ao mesmo tempo, aumentando a vascularização.
Além disso, esse é um dos anabólicos mais proeminentes para fases de bulking (limpo), ou seja, existe o ganho de massa, mas ela é magra.
Quer entender o que é bulking? Confira este nosso artigo:
Bulking na Musculação: O que é o Bulking, como funciona e como fazer?
Em síntese, esteroides usados de maneira exógena, tendem a trazer efeitos colaterais em diferentes níveis.
O ciclo de Diana, por exemplo, mesmo em usuários experientes, sobrecarrega com estrogênio no organismo. E com isso, os efeitos colaterais também se manifestam.
Especialmente a retenção hídrica, acompanhada da ginecomastia, são eventos que contradizem o uso de Dianabol.
Além disso, podemos citar também:
Os níveis de LDL, HDL e Triglicéridos são alterados negativamente com a Metandrostenolona. Pois enquanto as taxas de LDL e Triglicerídeos sobem o LDL é reduzido.
São fatos negativos e que contribuem para o acúmulo de gordura nas artérias, podendo levar a agravantes na saúde cardiovascular com o tempo.
O Dianabol ainda tem efeito sobre o sangue promovendo a hipercoagulabilidade (sangue grosso).
Em síntese, todos os esteroides consumidos exogenamente têm efeitos sobre as taxas hormonais
O que de fato, é um indicativo que a TPC será essencialmente fundamental indiferente do ciclo e quantidades de Dianabol.
O que é a TPC? Saiba neste texto:
O que é o TPC? Quais seus Benefícios, Colaterais, como se faz?
Inegavelmente o Dianabol afeta o fígado de pessoas propensas a problemas gástricos. E se por exemplo, são patologias desconhecidas, a saúde do usuário poderá se complicar.
Da mesma maneira, se usado com outras substâncias como analgésicos e antiinflamatórios poderá comprometer o órgão. Sem deixar de mencionar também que o uso de outras drogas sintéticas, pode ser fatal.
Enfim, vimos neste texto o que é um ciclo de Diana, seus prós, contras e outras características deste esteroide anabólico.
Concluímos afirmando que pessoas só devem usar essa substância com aval e acompanhamento médico.
Assim sendo, se o texto lhe ajudou de alguma maneira, lembre-se de compartilhar na sua rede social preferida e é claro, interaja nos comentários com perguntas e observações sobre o Dianabol.
Dutra, BSC. Pagani, MM. Ragnini, MP. Esteróides anabolizantes: uma abordagem teórica. Rev Cie Fac Edu Mei Amb, 3(2):21-39,2012.
Rocha, FL. Roque, FR. Oliveira, EM. Esteroides anabolizantes: mecanismos de ação e efeitos sobre o sistema cardiovascular. O Mundo da Saúde. SP. 2007.
Santos, A. M. O mundo anabólico: análise do uso de esteroides anabólicos nos esportes. – Barueri, SP : Manole, 2003.
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