Por Newton Siqueira Junior – 03 de dezembro de 2014
Você deve entender primeiramente que a musculação nos dá um ambiente totalmente controlado e seguro para a prática da atividade pela criança, “evidencias científicas sugerem que o treinamento de força é tanto eficaz quanto seguro para crianças e adolescentes” (Bar-r apud Powers e Howley, 2005). O pior erro é acreditar que as crianças são adultos pequenos, por mais robusta ou desenvolvida que pareça, elas diferem do adulto em todas as respostas orgânicas relacionadas ao esforço.
Além disso, o ACSM (2007) afirma que “o treinamento de força se assemelha aos padrões naturais de atividade física da criança”. Como benefícios podemos citar um aumento de força, aumento da resistência, aumento da coordenação, diminuição do risco de lesões em práticas esportivas, uma melhoria na flexibilidade, aumento da densidade óssea, do condicionamento físico em geral e da composição corporal.
Kraemer e Fleck citam que “podemos encontrar orientações para desenvolvimento de treinamento de força para crianças e adolescentes com base em sua idade cronológica. Essas orientações se iniciam a partir dos 5 – 7 anos de idade. Porém, a prescrição de treinamento de força para esse publica deve levar em consideração, principalmente, seu estado de desenvolvimento e maturação, tanto física como emocional.”
A preocupação com a segurança sempre deve estar em primeiro plano e o treinamento, não deve se limitar a sala de musculação. Cabe ressaltar que as MÁQUINAS da sala de musculação não foram feitas para o tamanho dos pequenos, então, não são a melhor opção para o treinamento destes. Pesos livres, brincadeiras e exercícios com o peso do corpo são muito bem vindos, aproveitamos o componente lúdico para treinar e conseguir um melhor desenvolvimento.
Mas professor, se meu filho fizer musculação vai atrapalhar o crescimento dele!!!
Pois é, ainda tem gente que acredita nisso…. Vamos lá…
O crescimento da criança se dá por meio de uma cartilagem de crescimento, ela é como um disco presente nos ossos longos, em suas extremidades para ser mais específico, são chamados de discos epifisários. Esses disquinhos separam as extremidades do centro do osso e quando se tem contato entre essas duas regiões, o crescimento é interrompido. Isso ocorre com todos nós, por volta dos 20 anos em meninos e alguns anos antes nas meninas.
Hormônios influenciam muito no crescimento da criança, principalmente o GH – hormônio do Crescimento, e sabemos bem que o exercício estimula a produção de GH /IGF-1.
Como já falei no começo, estudos mostram que a musculação é tanto segura quanto eficaz para crianças e adolescentes. Outras pesquisas analisaram alterações nos discos epifisários em decorrência do treinamento de força e chegaram à conclusão que, quando aplicado de forma correta e com supervisão de um bom profissional NÃO ACARRETA ALTERAÇÕES NOS DISCOS!!
Lopes (2002) conduziu um estudo que colocava as crianças para treinar por 12 semanas.Após esse tempo, ele comparou radiografias e concluiu que as crianças NÃO SOFRERAM ALTERAÇÕES OU LESÕES NOS DISCOS EPIFICIÁRIOS.
Poderia colocar aqui váááááááários estudos, mas já deu pra entender que a musculação NÃO FARÁ MAL A SEU “BEBÊ” NÉ?? Muito pelo contrário….
Kraemer e Fleck (2001) relatam que o que ditará o crescimento estatural será o potencial genético, sendo pouco influenciado pela prática de exercício físico, claro que sem levar em conta os extremos (pouquíssima atividade ou atividade em excesso). Por outro lado, paremos e pensemos um pouco….. faz bem!!rs… Com a estimulação decorrente do treinamento, sabemos que conseguimos uma maior produção de hormônios que influenciam o crescimento, somando isso ao desenvolvimento muscular e desenvolvimento de um condicionamento geral melhorado, teremos uma criança mais saudável e com uma composição corporal melhor e é bem provável que a criança se desenvolva mais e, muito melhor, do que crianças digamos comuns… sem treinamento.
“A prática somente será segura e eficaz na presença de um profissional qualificado para tal…”
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