Por Dicas de Treino – 21 de abril de 2019
DHEA ou Prasterona 4, deidroepiandrosterona ou ainda desidroepiandrosterona são todos nomes de substancias que contém esteroides anabolizantes.
Nosso organismo, até 20 anos mais ou menos, possui bons níveis de DHEA, porém tendem a reduzir drasticamente à medida que a idade avança.
Na sua forma primária – dentro do organismo humano – é um dos hormônios com mais responsabilidades, lamentavelmente poucas pessoas sabem disso.
Podemos suprir nosso organismo de DHEA com a ingestão oral.
Pois quando quimicamente sintetizada e consumida ocorre também a conversão tanto para aumento do hormônio masculino como para elevação do hormônio feminino.
Os níveis de DHEA no organismo humano também oscilam conforme os anos passam. Logo a partir dos 30 anos de idade declínios na produção já são percebidos.
E os efeitos da queda são sentidos principalmente no aparecimento de doenças relacionadas ao o envelhecimento celular.
Como exemplo estão a doença cardiovascular, perda de colágeno na pele, atrofia muscular e óssea, entre outras.
Há muito estudos sobre o DHEA-S inclusive indicando o uso, especialmente na fase madura da vida, com benefícios significantes aos usuários.
Afirma-se também que a substância tem ainda outro ponto positivo. De acordo com estudos, o sulfato de deidroepiandrosterona possibilita evitar a obesidade, reduzir as chances de diabetes e revigorar o sistema imunológico.
Seria então o DHEA um tipo de tônico da juventude? Neste artigo você vai saber tudo sobre o suplemento DHEA e porque, mesmo se tratando de um medicamento, muitas pessoas buscam para diversas finalidades.
Aproveite a leitura!
Como vimos o dehydroepiandrosterone (nome dado ao DHEA na língua inglesa) é um esteroide natural do organismo produzido nas glândulas suprarrenais através de mensagens químicas.
Cientificamente é conhecido como substrato relevante para que outros hormônios sejam produzidos e transferidos para suas funções no homem e na mulher.
Um dos mensageiros mais atuante da DHEA é o colesterol (esteroide de cadeia longa). E as fontes de onde são provenientes este esteroide são diversas.
No entanto, órgãos multicelulares (gônadas) testículos e ovários, tecido onde existe o predomínio de células adiposas (hipoderme) além do cérebro e pele, é que são mensageiros químicos em potencial para “espalhar” o DHEA no organismo.
A magia da ciência, pensando em promover ganhos em qualidade de vida para pessoas (a partir dos 30 anos), transformou o desidroepiadrosteron em um medicamento.
Este, potencializador para o corpo continuar recebendo o estímulo importantíssimo do DHEA para diminuir as perdas que chegam com o avançar da idade.
Mas a “curiosidade” e busca por mais performance, neste caso em qualquer fase da vida, instigou o consumo da droga para ganhos muito específicos como perder peso, por exemplo.
De forma objetiva, podemos dizer que o esteroide serve para aumentar os níveis hormonais. Testosterona no homem e estrogênio na mulher.
Neste caso trazendo novamente o vigor físico e evitando doenças típicas da queda hormonal.
Porém, a indústria especulativa e fabricantes principalmente, passaram a apresentar o produto para tratar outras situações.
Como por exemplo, perder peso, melhorar a massa muscular e até mesmo como terapia química para tratar quadros de depressão.
E, de forma indiscriminada, atletas passaram a consumir DHEA de acordo com testes de doping.
Então, como pode perceber, estamos falando de um fármaco potente, com provas científicas da sua eficiência, mas, muito específicas para alguns grupos de pessoas.
Estes com baixos níveis de DHEAS no organismo em decorrência do aumento da idade, mas também para outros grupos como:
Mas, há dois estudos relevantes sobre a utilização do uso de dehydroepiandrosterone que merecem destaque. São eles:
O primeiro diz respeito a alta capacidade do DHEA agir como modulador de emoções, diminuindo quadros de ansiedade e depressão também
Na segunda situação, o professor em questão, juntamente com sua equipe, apontou o uso de dehydroepiandrosterone como relevante para dependentes de cocaína.
Neste caso, como supressor e bloqueador para dependentes químicos.
Considerando que a perda hormonal traz complicações as vezes severas, com o uso deste fármaco, milhares de pessoas que estão entrando na fase madura da vida podem se beneficiar.
Mas veja bem, isso não significa que todos os homens e mulheres com mais de trinta anos necessitam reposição hormonal.
Pois isso requer diagnóstico, que é feito através da consulta com médicos e posterior exame.
A comunidade científica oferece para pesquisas, alguns estudos sobre o uso do DHEA, sendo os mais relevantes e seguros da sua ação como um tipo de “rejuvenescedor”.
Para os grupos citados acima, os estudos não são conclusivos, inclusive para tratar obesos, que isso fique bem claro ao leitor.
Em outras situações como Osteoporose, Esquizofrenia e Disfunção Erétil, alguns estudos conclusivos podem ser usados como base para aproveitar os benefícios do DHEA.
Vale citar:
Mas, se você olhar nos vários artigos disponíveis na internet sobre o tema, perceberá que há consenso em relação à lista de benefícios com o uso deste suplemento.
Entre essas vantagens destacam-se:
Além disso, em casos específicos de algumas pesquisas observou-se também benefícios com a ingestão de DHEA nos seguintes aspectos:
Como pode perceber são várias as áreas que podem ser atendidas com a suplementação com DHEA.
E para quem pratica a musculação a fórmula base de pré-hormônio testosterona garante ainda aumento da síntese proteica, sugerindo a utilização da própria gordura corporal como base energética.
Em suma, isso significa mais músculos, maior definição e não acúmulo de gordura!
O principal problema com o excesso é o efeito “rebote”, ou seja, situações contrárias ao esperado com o medicamento.
Em alguns casos pode ocorrer aceleração dos batimentos cardíacos e até mesmo palpitações.
Observa-se também, com particularidades, efeitos em mulheres como redução das mamas, engrossamento da voz, anormalidades nos ciclos menstruais, mais pelos e queda da pressão arterial.
Enquanto que nos homens o excesso pode acarretar redução nos testículos, Ginecomastia, maior necessidade de urinar, entre outros.
Além dos efeitos resultantes do excesso de deidroepiandrosterona no organismo citados acima.
Outros como:
Podem surgir com mais ou menos intensidade dependendo do organismo.
Antes mesmo de saber como tomar, é importante entender quais os níveis de DHEA no organismo, e em contrapartida vale também mensurar a quantidade de cortisol.
Se o primeiro está muito baixo e o segundo muito alto, este será um bom indicativo para o uso.
Porém, há períodos específicos para uso do suplemento pelo menos com alguma segurança.
Usualmente não é recomendado que este tempo exceda 12 meses (uso contínuo), mas isso depende muito do quadro clínico de cada pessoa.
Que aliás somente médicos podem avaliar com precisão, o que justifica somente consumir DHEA diante da prescrição do profissional.
A ingestão diária de 1 cápsula contendo 100g do produto é indicado para quem deseja aumentar a massa muscular, por exemplo.
Considerando que existem cápsulas de 25 e 50 gramas, será necessário ajustar a dose.
Para praticantes de treinos e amantes da boa forma, caso desejem fazer uso deste suplemento, é recomendável consultar também um nutricionista.
Apesar de estarmos falando de uma substância que o organismo produz, mulheres grávidas e que amamentam não devem consumir o produto.
Também não é recomendado para crianças e outras pessoas com menos de 35 anos. Indivíduos com câncer (mama e próstata) devem evitar.
Quem está consumindo:
Podem ser surpreendidos com efeitos negativos em decorrência da interação medicamentosa e por isso não devem usar DHEA.
E caso, você pense que poderá encontrar produtos à base de DHEA que simulam que o suplemento é natural, é importante entender que a procedência na verdade é de uma saponina de nome Diosgénine.
Traduzindo, os suplementos DHEA são provindos de espécies vegetais exóticas e incomuns.
Para finalizar, mesmo em se tratando deste abordado no artigo, vale saber mais sobre o assunto, bem como poderá utilizar com segurança.
Lembramos que adoramos ouvir as opiniões de nossos leitores e por isso te convidamos para também se expressar.
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DHEA a Energia Vital. Tudo o que Você Precisa Saber sobre este Hormônio Natural. Ray Sahelian. Editora Campus, 152 páginas.
Modulation of Collagen Metabolism by the Topical Application of Dehydroepiandrosterone to Human Skin
DHEA Enhances Emotion Regulation Neurocircuits and Modulates Memory for Emotional Stimuli.
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COMENTÁRIOS
Tenho 53 anos, prático musculação à 15 anos, tenho ótima saúde, não tomo nenhum remédio porém, já estou na menopausa a 12 anos fiz reposição hormonal por 10 anos via oral. Será que posso tomar o DHEA?
Fico grata pela atenção.
Tenho 52 anos, faço crosfit a 9 meses..
Estou na menopausa, será que posso tomar DHEA?
Sinto muito calor no rosto..
Adorei o comentário!
Tenho 58 anos e tomo DHEA há alguns meses. O resultado foi excelente, pois acabaram os estresses e tenho muita disposição pra tudo.
Inclusive perdi alguns quilinhos pra melhorar minha estima.
Super recomendo, inclusive meu esposo tbm toma e está adorando.
Alguém pode me dizer o melhor horário para tomar o DHEA?