O que é o TPC? Quais seus Benefícios, Colaterais, como se faz?

TPC ou Terapia pós Ciclo é basicamente um processo para reposição hormonal.

Nem todo mundo concorda ser necessário repor hormônios após uso de ciclos com anabolizantes e afins.

Entretanto, muitos especialistas afirmam que é somente com a reposição pós ciclo que o organismo prepara-se para suportar e driblar efeitos colaterais da substância ingerida, no médio e longo prazo.

Outro mito sobre a reposição na terapia pós ciclo, é que se recomenda somente para homens.

Refutamos essa ideia, pois mulheres também necessitam fazer a TPC.

Enfim, nesse texto vamos abordar os pormenores da terapia pós ciclo, lhe mostrar, por exemplo, para que serve e quais os principais efeitos colaterais.

 

O que é TPC?

 

Fatidicamente, decréscimos nos níveis de testosterona ocorrem após o uso de esteroides e agentes anabólicos.

Entretanto, usuários de anabolizantes descontroladamente chegam a consumir uma quantidade absurda dessas substâncias em até 100 vezes acima do recomendado para uso terapêutico.

Logo, para um organismo que produz normalmente em média 67 mg de testosterona em 7 dias, com o consumo de esteroides esse valor passaria para quase 700 mg em uma semana.

Considerando que o ciclo com esteroides é uma prática comum, afinal, é o foco com isso aumentar hormônios para adquirir vantagens na hipertrofia.

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A TPC, portanto, chega para reparar e remediar de certa forma, o impacto dessa substância no organismo.

Em síntese, ela também é feita através de drogas.

Porém, são medicamentos bem específicos e que deverão ser prescritos por um médico considerando o fator fisiológico, tempo de ciclagem e esteroides utilizados.

Brevemente falando, neste rol de drogas para o pós ciclo podemos encontrar o Tamoxifeno; Silimarina; Clomifeno; Anastrozol entre outros.

 

Para que serve a Terapia pós Ciclo

 

De forma resumida, podemos dizer que a terapia pós ciclo é uma santa ajuda para voltar aos níveis normais da testosterona natural.

Através dela, organismo é amparado, digamos assim, para retomar a produção do hormônio e desta forma, ganhar força extra para manter os ganhos com a ciclagem.

A preocupação com o fazer a TPC, portanto, é não acabar em desastre o ciclo com esteroides.

Em contrapartida, ela auxiliará também para minimizar efeitos colaterais, entre eles, danos ao fígado, rins e queda na libido falando de maneira generalizada e outros mais específicos.

Os efeitos colaterais com uso de anabolizantes mais específicos em homens são atrofia de testículos; ginecomastia e queda capilar, enquanto em mulheres, problemas na menstruação; voz grossa; hipertrofia de clitóris, são os mais redundantes.

Contudo, mesmo seguindo à risca os procedimentos e protocolos para terapias pós ciclo não há garantia de que a performance conquistada com a ciclagem permaneça.

E existe uma explicação bastante lógica para isso: cada organismo tem particularidades e reage a ciclagens e ao tratamento pós ciclo de forma diferente.

 

Quais os benefícios da TPC

 

Se você pensa em aderir a um ciclo de menor tempo com esteroides para melhorar o físico, a terapia pós ciclo será ainda mais benéfica.

Considerando ainda que existem diferentes fármacos para utilizar nesse processo, os benefícios certamente estarão disponíveis para diferentes áreas do organismo como, por exemplo, manter o ganho (tão desejado) em massa magra.

Entretanto, existem outras vantagens com a terapia pós ciclo, tanto para homens como para mulheres. Entre as benesses estão portanto:

• • Auxílio para manter o emagrecimento;
  • Estímulo para regularizar a produção natural da testosterona;
  • Proteção para órgãos como próstata, fígado e rins;
  • Apoio para manter normalizar a libido;
  • Preventivo para disfunções sexuais como dificuldade para ereção;
  • Evitar a ginecomastia em homens e hipertrofia clitoriana em mulheres.

Além disso, a TPC providencialmente ajudará a combater outros sintomas dos ciclos com anabolizantes como fadiga, falta de sono e calvície.

 

Qual a função principal da Terapia Pós Ciclo?

 

A função principal da terapia pós ciclo é minimizar e de certa maneira compensar o organismo de modo a evitar o hipogonadismo resultado do uso de esteroides.

Lembrando que o hipogonadismo é uma patologia que se caracteriza pela insuficiência de produção hormonal – testosterona no homem e estrogênio na mulher – nas respectivas glândulas, órgãos testículos e ovários.

Embora  o grande objetivo seja evitar o hipogonadismo, o uso de drogas específicas (por homens e mulheres) após ciclagens também favorece para manutenção de ganhos em massa e performance com os anabolizantes.

E, indiferente de ciclos curtos ou recorrentes, destacamos que o tratamento pós ciclo deve ocorrer sempre que um ciclo com esteroides encerrar.

 

O que o excesso na TPC pode Causar ao Organismo

 

Considerando que as substâncias utilizadas para a terapia pós ciclo são legais e, portanto, autorizadas para uso clínico, algumas pessoas abusam, usando-as escrupulosamente.

Vamos pegar como exemplo duas substâncias comuns nas terapias pós ciclo:  o Anastrozol para homens e o Tribulus Terrestris.

A princípio o Anastrazol pode ocasionar efeitos adversos brandos como queda de cabelo, diarreia, secura na boca entre outros. São efeitos comuns em até 10% dos usuários.

Entretanto, com o uso excessivo, problemas mais sérios como Hipercalcemia (aumento de cálcio no sangue), igualmente acelerações enzimáticas no fígado ou mesmo a Anafilactoide (reação alérgica severa), poderão ocorrer.

E, se pegarmos o Tribulus Terrestris, mulheres podem ter a saúde complicada de forma branda com acne, alterações no ciclo menstrual, no entanto, o excesso pode até mesmo torná-las inférteis.

Veja então, que todo excesso ou ingestão inadequada de fármacos para pós ciclo podem comprometer o organismo e de forma severa.

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Efeitos colaterais comuns durante Terapias Pós Ciclo

 

Sob o mesmo ponto de vista do tópico acima, todas as substâncias utilizadas para a TPC, trarão algum tipo de efeito colateral (mesmo para organismo saudáveis e fortes).

Logo, podemos relacionar aqui os efeitos comuns em drogas para o tratamento pós ciclo.

Por analogia, eles são:

• • Insônia;
  • Retenção de líquidos;
  • Leve inchaço;
  • Irritabilidade;
  • Interferência na vontade e desempenho sexual;
  • Perda de peso e em alguns casos anorexia.

Entre outros e que são variáveis em cada organismo e gênero.

 

Como se faz a Terapia Pós Ciclo

 

A TPC está condicionada ao tempo de ciclo com anabolizantes, substância utilizada e a realização de exames prévios para medir a produção hormonal.

Igualmente, deverá analisar qual formato de pós ciclo será mais compatível com seu organismo, pois há duas possibilidades de uso de fármacos recomendados para essa etapa, ou seja, via oral ou por injeção.

Normalmente, para ciclos com esteroides a indicação é de quatro semanas em média. Enquanto isso, anabolizantes com meia-vida e injetáveis, necessitam de reposições na terapia com prazo maior de até 8 semanas.

No entanto, se você usou esteroides mais complexos, com meia-vida longa e em injeções, a sua terapia pós ciclo pode chegar até 12 semanas.

Lembramos que existe similaridade nas drogas recomendadas em pós ciclo para o homem e a mulher.

Em síntese, as substâncias estão entre três campos: os moduladores seletivos; os inibidores de Aromatase e Gonadotrofina Coriónica humana.

E na lista de substâncias preferidas para o pós ciclo estão:

• • Citrato de tamoxifeno;
  • Tribulus terrestris;
  • Finasterida;
  • Anastrol…

 

Como manter os Resultados durante a TPC

 

(Vídeo via TouTube por Leandro Twin)

 

Tudo sobre TPC

 

(Vídeo via TouTube por Leo Stronda)

 

Por fim, lembre-se da necessidade de acompanhamento de um profissional da área da saúde,  tanto para realizar ciclos com anabolizantes como para realizar a TCP.

Vimos neste texto, o que é o TPC, para que serve, benefícios, função, excesso, efeitos colaterais, e como realizar a terapia pós ciclo, portanto, se as informações aqui compartilhadas lhe ajudaram de alguma forma, aproveite e divida também com mais pessoas levando o texto para sua rede social preferida.

 

Referências

Kronenberg H. Melmed S, Polonsky K, Larsen PR. WilliamsTextbook of Endocrinology. 11th edition, 2007.

Conheças os principais sintomas do hipogonadismo masculino. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Regional São Paulo.

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. “O que é massa magra?”. Brasil Escola.