Por Dicas de Treino – 22 de março de 2021
Peptídeos IGF-1 Lr3, é um composto anabólico proteico com estrutura semelhante ao IGF-1 e de uso exógeno. Mas para que serve? Quais os ganhos com essa substância?
Basicamente, um peptídeo é constituído através da junção de aminoácidos. A partir da união de dois aminoácidos, temos, portanto, uma ligação peptídica.
Como aminoácidos são moléculas orgânicas, existem pelo menos 20 diferentes composições, divididas em essenciais e não essenciais.
Incansavelmente, quem pratica musculação ouve falar sobre aminoácidos, pois eles são fundamentais para o anabolismo.
Logo, peptídeos também são importantes para criar, hipertrofiar e é claro, manter a massa muscular conquistada com muito esforço.
Mesmo sendo os peptídios frações pequenas, quando contemplam mais de 70 aminoácidos formam uma molécula de proteína. Essa por sua vez, imprescindível para garantir várias funções orgânicas em humanos.
Mas os peptídeos também são hormônios, os quais têm muita influência sobre o sistema endócrino. Neste caso, podemos citar a insulina e mesmo o GH (Hormônio do Crescimento) e o IGFs (Fator de crescimento semelhante à insulina).
Enfim, falar sobre Peptídeos IGF-1 Lr3 não é exatamente falar sobre novidades, mas certamente você vai gostar do que vamos compartilhar neste texto, portanto, leia-o integralmente!
De forma resumida, essa substância é uma composição hormonal com alto poder anabólico e com função aumentada.
Isso porque o IGF-1 Lr3 se encontra na categoria de peptídeos proteicos. Primordialmente relevante para mamíferos.
Nessa versão, a potência é um fator sem comparação, sua ação é inclusive superior ao IGF-1 normal.
Embora interligado ao IGF-1, o IGF-1 Lr3 se diferencia por conter a arginina, o que justifica o número 3 na fórmula.
Além disso, são ofertados 83 aminoácidos, desta forma tornando-se um agonista receptor do IGF-1, proporcionando também uma meia-vida muito superior, simplificando, portanto, o modo de usar.
Outro aspecto único nessa fórmula, é sua capacidade termogênica e de empoderamento da libido, o que de fato, agrada muito às mulheres.
Quer entender como os termogênicos funcionam? Aqui tem um texto super legal para te ajudar:
O que são TERMOGÊNICOS, para que serve, como e porque tomar?
Todas as atividades físicas, mas com sobressalência a musculação, degradam o tecido muscular.
Esse desgaste ocorre por múltiplos fatores, sendo os principais as microlesões e o uso de energia superior aos limites.
Se o organismo não estiver potencializado para atender essas demandas, perdas na massa muscular – até bem graves – ocorrem. E é então que todo o plano de hipertrofia cai pelo ralo.
É neste momento então que a qualidade hormonal é de fato, um diferencial. Porque somos feitos de hormônios e eles promovem nossa saúde mental e física promovendo também o anabolismo muscular.
No entanto, há hormônios bem específicos que levam ao anabolismo, e, certamente o IGF-1 é um dos mais importantes.
Logo, toda lógica em consumir Peptídeos IGF-1 Lr3 está em maximizar a taxa hormonal desse hormônio anabólico, entretanto, de forma exógena visando também a hiperplasia.
Existe relevância e uma diversidade de tarefas (papel biológico) atribuídas aos peptídeos.
Para uso clínico, diferentes substâncias foram criadas e trazidas para o meio esportivo como recurso para melhorar o rendimento.
A eficácia comprovada em estudos, influenciaram para que pessoas com propósitos estéticos diferentes também aderissem ao uso.
No caso do IGF-1 Lr3, por se tratar de uma versão química, é contrária a ligações proteicas na corrente sanguínea.
Justamente é isso que aumenta meia-vida da substância no organismo. Portanto, trazendo benefícios únicos como:
Previne o desgaste físico;
Além disso, é considerado um potencializador para ser usado, inclusive, com ergogênicos hormonais (EAS)
Você pode saber mais sobre alguns ergogênicos hormonais, lendo:
Benefícios e Malefícios do DIANABOL / ANABOL / DBOL / DIANA
De certa forma, esse composto hormonal é bem aceito pelo organismo. No entanto, ciclos prolongados e doses fora de padrão, certamente trarão malefícios.
De forma ampla, o IGF-1 Lr3 não é recomendado para pessoas suscetíveis ao desenvolvimento de câncer ou que já tiveram esse problema, pois poderá interferir causando o crescimento de tumores.
Um dos efeitos colaterais mais percebidos e em curto prazo é a queda nos níveis de glicose no organismo, ou seja, a hipoglicemia.
Isso ocorre porque existe o aumento (nas células musculares e outras) da absorção de glicose.
Sendo assim, diabéticos devem evitar o uso de Peptídeos IGF-1 Lr3, e usuários saudáveis deverão monitorar seus níveis de glicose no organismo, evitando dessa forma, a hipoglicemia.
No longo prazo, e com uso indiscriminado, problemas como acromegalia (crescimento em excesso de algumas partes do corpo) podem ocorrer, mas é uma incidência muito pequena.
O IGF-1 LR3 é uma versão química com durabilidade alta e meia-vida interessante, pois contém maior concentração de aminoácidos.
Estima-se que é uma substância com potência superior em até 3 vezes ao IGF-1.
Esse composto hormonal é consumido através de injeções intramusculares.
No início, doses mínimas de 50mcg e máxima de 150mcg são usadas, porém distribuídas bilateralmente, ou seja, em músculos do lado direito e esquerdo do corpo.
No entanto, para mulheres 20mcg em doses diárias é o recomendado.
Em relação às aplicações, elas poderão ser diárias – somente uma vez ao dia na dose máxima ou duas vezes ao dia quando diluídas -ou em dias de treinos (imediatamente antes ou depois).
Já sobre os ciclos, de fato não há estudos aprofundados, mas as estimativas é que o IGF-1 Lr3 possa ser consumido até 4 semanas e pausa a seguir de até 120 dias.
Enfim, vimos aqui várias coisas sobre Peptídeos IGF-1 Lr3, esperamos ter contribuído para você saber mais sobre o assunto.
Lembre-se: você pode compartilhar este post e assim validar nosso trabalho!
ADDOR, F. A. S. A. Influência de um suplemento nutricional com peptídeos de colágeno nas propriedades da derme. Surgical & Cosmetic Dermatology, v. 7, n. 2, p. 116-122, 2015.
Gutte, B.; Peptides: Synthesis, Structure, and Applications, Academic Press: New York, 1995.
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. “Peptídeos”; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/peptideos.htm. Acesso em 11 de março de 2021.
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COMENTÁRIOS
Gostaria de saber sobre os efeitos colaterais do IGF-1 lr3, caso tenha.
Linda matéria, toppppppp bem didática! Gratidão! 🙏🙌
Meus parabéns, vocês sabem do que estão falando. A maioria dos sites nem sabe do que se trata. Eu tenho a panturrilha e sóleo pequenos apesar de malhar pesado esses grupos musculares e estou pensando em usar igf-1. Vocês me ajudaram muito.
Que eu saiba o IGF1 seria aplicado de forma subcutânea!!! E doses de 10 a 20mcg já são doses boas para obter resultado!!!