Por Dicas de Treino – 04 de janeiro de 2019
O hormônio do sono é considerado “super” porque tem muito mais importância do que apenas ajudar para dormir. Veja neste post porque dependemos da melatonina!
Estudo é o que não falta para nos convencer de que devemos demonstrar mais respeito aos níveis de melatonina no organismo.
Transferida de mãe para filho através do leite materno, melatonina desperta grande interesse de pesquisadores, por se tratar de um super hormônio.
Que pode ser uma arma nos processos de tratamento contra obesidade, pressão alta, diabetes, enxaqueca, doenças no coração e uma das últimas descobertas as chances de cura para calvície.
Hormônio do sono e seus super benefícios é a pauta de hoje. Vamos as explicações!
Presente no organismo de animais e também de plantas, secretar este hormônio é responsabilidade da glândula pineal. Sua síntese ocorre a partir do triptofano.
A pineal e a melatonina ajudam a comandar o ritmo biológico da pessoa.
Ela atua mediando os ciclos que definem noite e dia dentro de nós. E por isso é muito importante para regular processos fisiológicos como por exemplo, momento de dormir e acordar.
Quando estamos em um ambiente onde não há luz e percebemos calmaria, automaticamente a melanina tem seus níveis aumentados e por isso é muito comum sentirmos sono.
Isso justifica porque é tão importante manter locais de repouso arrumados, sem luz direta ou indireta.
Igualmente sem ruídos e outras distrações que poderiam atrapalhar o sono como por exemplo:
Por muito tempo foi muito prático e usual recomendar remédios a base de melatonina para pessoas sofredoras de insônia e outros distúrbios do sono.
Hoje, isso ainda é comum, contudo, outros interessantes benefícios começaram a ser avaliados, graças as propriedades do hormônio do sono.
Remédios à base de melatonina como Circadin é um entre os indicados para tratar Jet Lag.
Uma dissincronose que ocorre quando expomos o organismo a diversas variações de fusos muito rápidas, como em viagens para o exterior.
O ciclo circadiano, como dissemos, serve para dirimir questões no organismo como nos manter acordados ou dormindo.
Logo que começa a escurecer, a glândula pineal inicia a produção do hormônio do sono para induzir dormir.
A tarefa oposta, diminuição da melatonina logo que o sol começa a nascer é a indicação de que o momento de acordar está próximo.
À primeira vista, parece uma tarefa pouca significativa, entretanto, a recepção de melatonina ocorre também em vários órgãos, inclusive, células que passam a ser regeneradas e curar inflamações.
Entre os eventos comuns que podem diminuir a manufatura de melatonina estão o:
Desde uma grande e frequente indisposição a doenças malignas como câncer e derrames, muitas coisas ruins para o corpo, podem estar relacionadas com pouca melatonina.
Um dos estudos com profundidade é sobre a relação diabetes do tipo 2 e hormônio no sono.
A Universidade de Harvard (Estados Unidos) providenciou uma pesquisa junto ao Hospital Brigham and Women, especialmente para explicar isso.
No The Journal of the American Medical Association (JAMA), pesquisadores disseram que escolheram 740 mulheres, metade portadoras de diabetes 2 e a outra metade saudáveis.
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Avaliadas, notou-se que todas as mulheres que sofriam com a diabetes também apresentavam redução drástica na secreção de melatonina no período noturno.
Isso posto, esses estudiosos alertaram que pouca quantidade do hormônio do sono pode sim desencadear diabetes, inclusive em crianças.
Mas, não é apenas isso que já sabemos a falta de melatonina pode causar.
Veja a lista:
Desde 2012, após a publicação de um documento resultado do encontro de entidades.
Estas que fazem parte da SSIB – Sociedade para Estudo de Comportamento Digestivo, sabe-se que:
Dormir pouco resulta em mais Grelina.
A Grelina por sua vez, é um hormônio que faz com que sintamos fome.
E com isso vem o acúmulo de calorias e a baixa vontade de se exercitar para eliminar este excesso.
Também em 2012, Breast Cancer Research and Treatmentsugeriu um importante periódico britânico, publicou que:
Poucas horas de sono (inferiores a 6) pode contribuir para câncer de mama.
Especialmente no período da menopausa, que é onde o organismo feminino mais sente a queda de melatonina e outros hormônios importantes.
Existe uma relação estreita entre dormir pouco e sentir muito mais vontade de comer comida gordurosa e açucarada.
Isso se deve ao incentivo para os “centros de recompensa” que instigam situações sem legitimidade que deixam a pessoa com muita vontade de comer bobagens.
Principalmente entre os jovens que dormem pouco, o índice de massa corporal – IMC é superior no estudo feito pelo American College of Chest Physicians (outubro/2011).
Diagnosticou-se também que existe relação no acréscimo de leptina (hormônio que indica a quantia de gordura).
E também da já citada grelina, em decorrência da menor produção de melatonina e por isso esses jovens sentem mais vontade de comer e parecem insaciáveis.
Além de chances aumentadas, entre homens, de ocorrer problemas cardíacos e aumento de peso devido ao pouco tempo de sono.
O resultado do encontro de número 25 da Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental – FeSBE, também comentou que:
Queda na produção de melatonina diminui a atividade sexual levando até a impotência temporária.
Na infância, a liberação de melatonina é também responsável pelo ciclo circadiano, e essencial para fazer com que ocorra o crescimento longitudinal.
Na mesma proporção está o surgimento de mais casos de hiperatividade e TDAH – Transtorno Déficit Atenção com hiperatividade.
Que é em parte resultado de menor quantidade de horas de sono.
Entretanto, crianças não devem consumir melatonina, exceto, autistas que dormem mal.
Pois de acordo com o periódico com respaldo científico Journal of American Academy of Child & Adolescent Psychiatry, esse grupo poderá sim se beneficiar do hormônio do sono sintetizado.
O hormônio do sono também é conhecido por drácula dos hormônios – porque se manifesta apenas durante a noite.
Atribui-se a Aaron Lerner (1920-2007) médico e pesquisador, o título de descobridor da possibilidade de isolar melatonina.
Lerner, que era dermatologista, buscando a cura para vitiligo, acreditava que existia relação entre melanina (um tipo de pigmento da pele) com o hormônio do sono.
Sem muito êxito para sua ideia, outros cientistas dos Estados Unidos em particular do Instituto Nacional de Saúde Mental, aprofundaram pesquisas na área.
E, a partir de então uma lista interessante de benefícios passou a ser conhecida, como vamos transcrever agora:
Quando não há resposta positiva após tratamentos usuais de enxaqueca, alguns médicos recorrem a melatonina sintética para amenizar e evitar crises.
Entretanto não há registros de protocolos para definir o procedimento como ideal.
Melhor que outros suplementos a base de glutamina ou mesmo vitamina E para auxiliar no combate de doenças como Parkinson e Alzheimer.
O poder oxidante do hormônio do sono é gigante, e como mencionamos antes.
A melatonina sintética (suplemento) ajuda para que o desempenho:
E principalmente se exercitar… sejam excepcionais!
E mesmo que muitas pesquisas ainda sobre o hormônio do sono estejam em andamento:
Atletas já aproveitam a melatonina para amenizar dores musculares e curar inflamações leves no tecido muscular.
Níveis ideais do hormônio do sono garantem muito mais proteção para doenças virais e bacterianas.
Inclusive os malefícios do estresse podem ser bloqueados com a melatonina.
A ligação peptídica entre os hormônios melatonina, estradiol e insulina traz mais chances durante os processos de tratamento.
Pessoas que se veem com o humor alterado, ou extremamente estressadas ou ainda se sentem muito cansadas mentalmente, podem estar sofrendo com a diminuição do hormônio do sono.
Neste caso, melatonina sintetizada traz melhorias.
Aliás, muitas mulheres no climatério e menopausa recebem a substancia para prover melhorias globais no humor.
Tipos de câncer podem ser prevenidos com o auxílio da melatonina.
Isso se deve aos argumentos que a biologia utiliza para definir como células novas são criadas a partir do sono.
Entretanto, ainda faltam estudos para provar este feito.
Igualmente, tipos de câncer tratados com quimioterapia podem ser efetivados com o auxílio de melatonina.
O estudo divulgado no International Journal of Trichology (2012) sobre calvície, levou em consideração o uso de uma substância que continha melatonina.
Foram 6 meses de pesquisa, onde 35 homens que sofriam de alopecia androgenética, recebiam uma vez por dia a loção para usarem nos cabelos.
Bons resultados de controle de queda foram observados, no entanto, foi o crescimento que se destacou.
Pois, já nos 3 primeiros meses, 29% de acréscimo foi percebido. Enquanto que no final da pesquisa 42% de volume capilar foi conquistado.
Todos aqueles que encontram dificuldade para dormir podem se beneficiar da melatonina.
Como por exemplo, idosos que automaticamente estão com os níveis baixos.
Aqueles que trabalham no período vespertino, pessoas que viajam muito, crianças autistas, atletas, pessoas com muitos compromissos, entre outros, também são beneficiados
Desse que exista um diagnóstico e indicação de tratamento com este elemento.
Contudo, usar o hormônio do sono para outros fins já realidade.
Pesquisadores da UNICAP- Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) já investigaram a substância e descobriram benefícios ergogênicos da melatonina.
Isso justifica porque praticantes de atividades físicas estão recorrendo ao hormônio do sono para curar pequenas inflamações no tecido muscular decorrentes de treinos.
Quando dormimos bem, mantemos dois importantes hormônios sob controle: Leptina e também Grelina.
Ambos têm a função de manter a sensação de saciedade, tanto durante o dia como a noite.
A qualidade do sono é crucial para que estes hormônios não sejam secretados em excesso no período vespertino.
Então, quando supostamente pensamos que o hormônio do sono emagrece, o que ocorre de verdade, é que:
Não é exatamente a melatonina que irá fazer perder peso,
Mas sim, o controle sobre Grelina e Leptina, que como dito aqui mesmo neste post são hormonas que levam a pessoa a engordar desenfreadamente.
Países como os Estados Unidos e Canadá comercializam livremente a melatonina.
Já na Austrália e alguns países da Europa, é necessário receita para aproveitar os benefícios do hormônio do sono.
Enquanto que no Brasil, desde 2017, somente com receita média é possível manipular o hormônio do sono em laboratórios (farmácias de manipulação).
Não se permite importar melatonina por conta própria, tão pouco trazer remédios com o elemento, sem prévia autorização médica por escrito.
Enquanto a ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, providencia o devido registro, não é possível comercializar o produto em área brasileira.
Em relação ao consumo, recomenda-se:
Para tratar problemas de sono: 3mg/dia tomadas em até 60 minutos antes de deitar para dormir.
Contudo, é importante seguir rigorosamente a recomendação médica quando se trata de administrar o hormônio do sono em crianças.
O hormônio do sono em forma de suplemento, não é um elemento que oferece grandes riscos de efeitos colaterais para quem consome.
Mesmo bem tolerado, em alguns casos, usuários podem apresentar:
Há relatos de alguns inconvenientes relacionados a agitação do sistema nervoso, aumentando assim chances de depressão.
Algumas pessoas não devem consumir melatonina como grávidas e nutrizes.
Além disso, quem tem alergia ao elemento, está com alguma doença nos rins ou fígado, sofre de angina, já enfartou ou tem probabilidade, deve evitar.
Lembramos que vale experimentar o hormônio do sono – melatonina, entretanto, que seja dentro de um propósito realmente necessário.
E se as dicas de hoje lhe ajudaram, não esqueça de compartilha-las e enviar comentários.
RÜDIGER Hardeland. Melatonin in Aging and Disease ―Multiple Consequences of Reduced Secretion, Options and Limits of Treatment. Aging and Disease. 2012.
Endocrinologista Alexandre Hohl (CRM-SC 8773), presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) Biênio 2015-2016.
THOMAS Roth, Tali Nir, Nava Zisapel. Prolonged release melatonin for improving sleep in totally blind subjects: a pilot placebo-controlled multicenter trial. Nature and Science of Sleep. 2015.
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