Por Michael Alexandre – 03 de junho de 2016
Sabemos que nem todos podem fazer múltiplas refeições ao dia devido a correria, rotina e falta de disponibilidade de horário para realização das mesmas. Então, o mais cabível nessas situações é adaptar sua alimentação de acordo com sua rotina, pois é importante o planejamento ser seguido de forma realista para o indivíduo. Um plano fixo e solidificado de alimentação constantemente dificulta o seguimento do paciente no qual foi proposto pelo profissional, gerando uma difícil aceitabilidade na dieta.
Paralelo a isso, porém, aproveitando o mesmo assunto, recentemente Brad Jon Schoenfeld, Alan Albert Aragon e James W. Krieger realizaram uma meta análise em 2015, examinando estudos até 2013, relacionando a frequências das refeições e composição corporal, no qual conseguiram aproveitar 15 estudos no critério de pesquisa dentre os 327 achados.
Os resultados dessa análise realizada sobre os estudos no qual o critério foi a massa corpórea total, a massa livre de gordura e a massa gorda, mostraram resultados que causaram surpresa. O critério utilizado para estudar os dados foi limitar o número de refeições por grupo, no qual o primeiro realizaria 1 até 2 refeições, o segundo de 3 até 4 refeições e o último grupo de 5 ou mais refeições diárias.
Os resultados mostraram que não houve diferença entre os grupos das refeições no peso corporal total. Entretanto, o quesito massa livre de gordura e massa gorda obtiveram diferença significativa no grupo de 5 ou mais refeições comparado com os outros grupos, nos quais a maior frequência de refeições mostrou maior aumento na massa livre de gordura e maior diminuição na massa gorda.
Contudo, o estudo como enfatizado pelos próprios autores, mostra limitações pois a população estudada é sedentária, logo isso não pode ser aplicado para atletas. A quantidade proteica não é bem estabelecida nos estudos analisados, já que a mesma possui relevância no apetite, anabolismo proteico (muscular) e efeito térmico aumentado em sua metabolização que, por consequência, irá gerar maior gasto energético. O estudo também não comprova que a maior frequência de refeições contribui para uma maior supressão do apetite, já que os estudos são conflitantes e ambos os meios não tem diferença no controle do mesmo.
Resumindo: O estudo confirmou aquilo que já era claro, não se tem um melhor método e sim o mais adequado para cada indivíduo, aquele que tem melhor afinidade com a dieta e que mantenha o paciente por maior tempo possível em atuação do plano alimentar.
Individualidade sempre. Métodos existem vários e nenhum é verdade absoluta em sua aplicação e eficácia, respeitar a singularidade é de extrema importância para atingir o objetivo do sujeito e isso inclui perfeita sintonia do planejamento em termos práticos e teóricos. Por fim, não façam endeusamento de estratégias dietéticas, pois o adequado é subjetivo e o fanatismo por um método causa limitação em seu trabalho, então cuidado!
Referências:
Brad Jon Schoenfeld, Alan Albert Aragon, James W. Krieger. Effects of meal frequency on weight loss and body composition: a meta-analysis. Nutrition ReviewsVR Vol. 73(2):69–8214 January 2015.
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