Por Dicas de Treino – 24 de maio de 2018
Podemos imaginar que uma pequena lesão no pulso trará pequenos problemas, ou mesmo que seja comum sofrer alguma lesão em determinada medida.
Mas é curioso também observarmos por um outro aspecto. Uma lesão no pulso pode ser entendida como uma breve ou definitiva interrupção de um projeto de vida, pode se tornar uma dor constante, pode vir acompanhada de problemas psicológicos e mesmo impedir a concretização de um objetivo qualquer.
Isso é bem visível na vida dos atletas, dos jogadores de futebol, vôlei e outros.
Os traumas nessas regiões podem causar dor, redução da mobilidade, fraqueza musculoesquelética, instabilidades e sequelas permanentes.
Tudo depende da gravidade e do cuidado que temos com nós mesmos.
Estudo realizado na Universidade de São Paulo (USP) revelou que 60,99% das lesões traumáticas dos membros superiores acometem as mãos e o punho, contra 20,62% de lesões no ombro.
Na maioria dos casos ocorre lesão ou fratura dos ossos da mão.
Vamos trazer nesse artigo alguns esclarecimentos e medidas de prevenção sobre lesão no pulso relacionadas à prática de exercícios físicos.
Para os fãs da academia o pulso literalmente faz pulsar o exercício.
Quase todos os exercícios utilizam o pulso em algum momento. Alguns impõem toda a carga de peso sobre o mesmo, outros requerem apenas seu auxílio.
Durante o exercício, não são apenas os músculos dos ombros, braços, pernas e abdômen que ganham resistência, a musculatura da região do pulso também.
E assim como as demais, pode sofrer lesão em alguma medida. E é aí que o pulso para de pulsar.
Diferentes lesões e torções podem acometer o pulso.
Estas, por sua vez, podem variar em frequência, gravidade, extensão e local.
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Na maioria das vezes as lesões no pulso são incapacitantes em alguma medida ou levam a uma dificuldade de utilização da mão.
Lesões de pequena extensão e que não geram rompimento dos ligamentos podem até mesmo serem tratadas em casa. No entanto, nesse caso, ocorre perda da flexibilidade da articulação para manejar objetos e perde-se a firmeza para segurar objetos e realizar os exercícios.
De outro modo, lesões mais drásticas podem necessitar de um tratamento médico adequado e a depender do caso até mesmo precisar de cirurgia.
As lesões podem ser divididas em três graus:
De Grau I: quando os ligamentos sofreram apenas uma extensão decorrente de uma torção leve;
De Grau II: são um grau moderado, no qual os ligamentos foram mais danificados levando ao aparecimento de hematomas;
De Grau III: são lesões nas quais as fibras presentes nos ligamentos foram completamente rompidas e se faz necessária a intervenção cirúrgica.
Os sintomas variam na mesma medida que os graus da lesão. Podemos observar então 3 graus, de leves a bem dolorosas.
No Grau I a dor é leve e suportável, acompanhada de inflamação e inchaço, podendo haver um pequeno grau de comprometimento dos movimentos devido ao inchaço e à dor.
No Grau II, a dor é forte e o inchaço é bem aparente, podendo, em muitos casos ser acompanhado de hematoma. A articulação e os ligamentos ficam mais frágeis e pode ser difícil segurar e equilibrar objetos.
No Grau III, a dor é muito intensa chegando a ser insuportável em determinados casos, devido ao rompimento dos ligamentos que ocasiona perda das funções motoras. Além disso é acompanhada de inchaço, vermelhidão e hematomas.
Os tecidos moles e os tendões auxiliam na estabilização das articulações e dos movimentos de diferentes regiões do corpo.
No caso do pulso, os ligamentos que conectam os ossos são o principal local de lesões.
As principais lesões no pulso são:
Fraturas da mão e do punho: embora a grande maioria delas ocorra no trabalho, uma parte significativa é decorrente de práticas esportivas e atividades recreativas;
Lesões nos tendões: os tendões são as estruturas responsáveis pela estabilização das articulações e juntamente com o tecido mole impede movimentos extremos; são as lesões mais comuns, por vezes as mais dolorosas, atrás apenas das lesões nervosas;
Lesões nos nervos: muitas lesões no pulso acabam gerando algum grau de comprometimento dos nervos responsáveis pelo movimento da musculatura desta região; em grande medida, são lesões mais graves e que podem deixar sequelas;
Lesão de cartilagem: existe uma fibrocartilagem triangular que pode acabar sendo lesionada quando ocorre giro excessivo do pulso ou uso excessivo da mão.
Tendinite do punho: é caracterizada por um processo inflamatório nos tendões responsáveis pelo polegar. Nesses casos a inflamação gera uma compressão dos tendões;
A principal dica diz respeito a atenção na execução dos exercícios.
O movimento repetitivo de subir e descer os pesos e o corpo durante as flexões podem gerar uma sobrecarga sobre o pulso ou mesmo a falta de equilíbrio durante o posicionamento para execução do exercício podem gerar uma lesão.
Para evita-las é possível treinar o punho para execução adequada dos movimentos e exercícios:
Para iniciar o tratamento é necessário responder a algumas perguntas básicas. Elas acabam dando uma noção do perigo.
O tratamento e reabilitação dependem dessas respostas. Ele pode ser realizado em casa por meio da utilização de compressas de gelo durante 10-15 minutos para reduzir o inchaço e a dor.
Pode ser utilizada uma bandagem, ou uma tala a depender da lesão, para manter a articulação no lugar e evitar maiores rompimentos e mais dor durante movimentos leves.
Caso a dor não seja muito intensa e a lesão lesa “superficial”, pode-se realizar pequenos alongamentos quando o pulso não estiver mais inchado nem dolorido.
E também é necessário procurar uma assistência médica para se ter uma melhor noção da gravidade e extensão da lesão.
BARBOSA et al. Perfil dos pacientes com lesões traumáticas do membro superior atendidos pela fisioterapia em hospital do nível terciário. Acta Fisiatr. 2013;20(1):14-19.
NORONHA, TT; COSTA, ACS; LIMA, AB. A intervenção da fisioterapia nas lesões traumáticas de punho e mão: relato de caso. Revista Científica do Centro Unisalesiano. São Paulo, 2011.
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