Por Dicas de Treino – 11 de março de 2021
Ao entrar em uma academia pela primeira vez ou depois de passar um bom tempo sem praticar atividade física, o primeiro passo a se tomar é: procurar fazer uma avaliação física.
Isso, para identificar quais as condições em que o seu corpo se encontra, ou seja, suas possíveis limitações para assim elaborar um programa de treinamento adequado para “x” objetivo.
Ainda, aqueles que já praticam a musculação ou alguma outra modalidade também devem realizar avaliações físicas periodicamente, pois é uma forma de monitorar a evolução.
Desta maneira, para melhor entender sobre a importância, os benefícios e como funciona a avaliação, atente-se neste conteúdo e vá até o fim!
Nós vamos esclarecer ótimos motivos para manter este procedimento em dia, falar dos tipos existentes e ainda detalhar quais índices são obtidos com essa prática.
A avaliação física é um procedimento essencial no trabalho do profissional de educação física, porque através dela é possível reunir elementos essenciais para decidir sobre o método, tipo de exercício e demais procedimentos a serem adotados para prescrição de exercícios físicos e desportivos.
Assim, vemos claramente que a avaliação é uma ferramenta fundamental não só na hora de iniciar uma atividade física, mas também para quem já é praticante.
O processo revela as condições físicas da pessoa, indicando potenciais limitações, tal que muitas academias de musculação exigem uma avaliação física como uma forma de evitar colocar a saúde em risco.
Não devemos esquecer ainda que para quem esta saindo da vida sedentária, o indicado é fazer um check-up médico completo e também levar para o avaliador.
Além de mostrar as limitações físicas, essa etapa garante a personalização dos exercícios de acordo com o perfil e o tipo de objetivo, seja ele ganhar massa muscular, aumentar força, perder gordura.
Enfim, ele direciona de maneira correta para um nutricionista prescrever a alimentação adequada.
Deste modo, além da avaliação física estabelecer metas alcançáveis, proporciona uma mensuração correta dos resultados, permitindo a mudança de planos para a evolução ser constante.
Entretanto, para isso acontecer, a análise contém alguns indicadores que estão presentes em cada etapa do processo. Por isso, vamos demonstrar abaixo cada um deles.
Acompanhe!
Consiste em aplicar um questionário para investigar os possíveis problemas de saúde da pessoa, riscos de doenças hereditárias e hábitos diários, como alimentação e sono, ou seja, essa etapa traça um perfil.
Esta medida vai submeter o aluno a alguma atividade ergométrica, como pedalar ou caminhar na esteira, enquanto monitora a atividade cardiorrespiratória em diferentes tipos de estímulos.
Essa etapa da avaliação vai indicar a composição corporal do indivíduo, e ela pode ser feita das seguintes maneiras:
Índice de Massa Corporal (IMC) – Vai medir a relação entre peso e altura. Este é um dos indicativos do risco de obesidade na qual é feito pela operação: peso dividido por altura x altura.
Dobras Cutâneas ou Pregas Cutâneas – É feito com o auxilio do adipômetro, que mede a espessura de sete dobras cutâneas, fornecendo assim a quantidade de gordura corporal.
Circunferências – Vai demonstrar o acúmulo de gordura corporal dos membros.
Bioimpedância – Através de eletrodos posicionados nos pés e nas mãos, a bioimpedância fornece indicadores como: massa adiposa, massa magra, gordura visceral e composição óssea.
A partir de exercícios motores, como flexões ou abdominais é possível perceber a flexibilidade, a força, a resistência muscular e a amplitude de cada movimento do aluno.
Vai checar o alinhamento da coluna e investigar se há desvios posturais que podem ocorrer devido aos hábitos.
Desvios nos ombros e quadris são comuns e precisam de exercícios próprios para serem corrigidos.
A avaliação física é de extrema importância não só para os iniciantes, mas também para já quem pratica alguma modalidade esportiva, como por exemplo, a musculação.
Em vista disso, por se tratar da saúde de alguém, a avaliação deve ser sistemática e mais ampla possível, segundo os objetivos e as características do indivíduo.
Portanto, como já dissemos a análise deve conter: amamnese completa, análise dos fatores de risco para coronariopatia, classificação de risco e verificação dos principais sintomas ou sinais sugestivos de doença cardiovascular e pulmonar, podendo ser composta de medidas antropométricas, testes neuromotores, avaliação metabólica, avaliação cardiorrespiratória e avaliação postural.
Para realizar este tipo de avaliação é preciso checar se o profissional de educação física esta capacitado para fazer uma avaliação física detalhada, utilizando protocolos de estratificação de risco, com conhecimento adequado dos testes, indicações e contraindicações das respostas hemodinâmicas e respiratórias ao exercício físico, do preparo do indivíduo, do conhecimento dos mecanismos de funcionamento dos equipamentos, assim como as limitações e indicações de interrupção de testes.
Por isso, agora como já sabe da importância da avaliação física, não deixe de fazê-la.
Não se esqueça também de que ela é fundamental para obter melhores resultados e que, para ser completa, deve ser feita envolvendo todos os indicadores listados neste conteúdo!
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Poderia me informar como devo proceder quando um glúteo é maior que o outro?
Obrigado!