Por Newton Siqueira Junior – 31 de agosto de 2014

O oxigênio é primordial à nossa existência, pois dele produzimos energia para manter nossas atividades. A respiração que pode ser através da boca, nariz ou pele é fator primordial em nossas atividades físicas. Respirar de forma correta ou não, pode significar um ganho ou uma redução no seu desempenho.
Além da demanda energética, a respiração correta dá suporte para a coluna vertebral proporcionando mais estabilidade, isso acontece porque a pressão intra-abdominal é elevada pela contração da musculatura abdominal, do diafragma e dos músculos intercostais. Mas para que isso ocorra, você precisa saber a hora certa de inspirar, expirar ou travar a respiração, é o que vamos entender agora.
Temos então alguns tipos de respiração, são elas:
1. Continuada ou também chamada de Livre: é quando respiramos sem nos preocuparmos com a hora certa de respirar, simplesmente respiramos. Provoca troca de gases de forma constante e é bastante indicada para iniciantes, já que estes tem muitas coisas para prestar atenção e teriam baixa intensidade de treino. É uma boa técnica, porém seu uso constante pode prejudicar sua performance;
2. Ativa-Eletiva ou simplesmente ativa: menos indicada ao aluno iniciante, sendo muito utilizada em exercícios de força dinâmica, como os de hipertrofia tradicionais. Inspiramos na fase concêntrica e expiramos na fase excêntrica;
3. Passiva-Eletiva ou Passiva: também indicada a alunos que já passaram da sua fase de iniciação. Utilizada em treinos de força, potência, hipertrofia e também muito aplicada em gestos desportivos como saques de tênis, arremessos, chutes, etc. Esse tipo de respiração possibilita uma compressão na cavidade abdominal que facilita a respiração e promove maior estabilidade na coluna;
4. Bloqueada, apeia ou manobra de valsava: esta é a mais complexa, devendo ser aplicada com precisão, já que a oxigenação do sangue não pode parar. Quando a respiração é bloqueada o retorno venoso fica diminuído e a pressão sanguínea se eleva. Com esse aumento de pressão também fica aumentada a sobrecarga cardíaca, exigindo que o coração desenvolva maior pressão para ejetar o sangue, tornando o trabalho cardíaco mais difícil (FLECK; KRAEMER, 2006). Mcardle et al (2011), relata que essas respostas representam um perigo potencial para indivíduos com doença cardiovascular.
Existe a hora certa de utilizar esse tipo de respiração, mas cabe ao educador físico explicar e incentivar, principalmente os iniciantes, a criar um padrão contínuo de respiração durante as séries do exercício, evitando, assim, a realização da manobra de valsalva (TEIXEIRA; GUEDES JR., 2010)
Importante deixar claro que esse tipo de respiração se torna inevitável em exercícios com intensidade igual, ou superior, a 80% de 1RM (SOUZA; ET AL, 2012).
Acredito que a respiração deva ser instruída e controlada quando necessário, contudo, o aluno tem que se sentir confortável com determinada técnica de respiração empregada. Com a proporção de 1 ciclo respiratório para cada repetição haverá oxigenação constante e o desempenho será ótimo. Para a maior parte dos alunos de uma academia, que não treinam em alta intensidade, que me perguntarem como respirar a resposta será a mesma que Teixeira e Guedes Jr. (2010) descreveram, “simplesmente respire”.
Referências Bibliográficas
SOUZA, N. S. de et Al. Respostas e adaptações cardiovasculares ao treinamento resistido dinâmico, artigo 2012.
TEIXEIRA, C.V.L.S.; GUEDES JR. D.P. <b>Musculação: perguntas e respostas: As 50 dúvidas mais frequentes nas academias. São Paulo. Editora Phorte, 2010.
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COMENTÁRIOS
Olá meu nome é Talita, tenho 17 anos e descobri hoje o site, estava procurando como fazer a realização correta dos exercícios, pois na minha academia não possuo instrutores muito bons. Já malho a 10 meses, utilizando suplemento há dois meses, dieta e tudo, mas não percebo mudanças no meu corpo, é desmotivador quando você malha há um certo tempo vê as pessoas da sua academia que muitas vezes nem malha tão correto, não cuida da alimentação tendo um ganho e você na mesma :/ mas não vou desistir.
Gostaria de saber a opinião do senhor, sobre qual poderia ser meu problema, será que estou fazendo algo errado? E também gostaria de saber se para ocorrer a hipertrofia é necessário no dia posterior do treino você sentir dor, por exemplo ontem malhei pernas e glúteos na hora que estava malhando senti muita dor, quase chorei kk mas hoje não esta tão dolorido como outras vezes ficava, os glúteos estão um pouco mas a perna não, isso significa que meu treino não serviu? Ou não é necessário sentir essa dor após o treino . Desde já muito obrigada por estar disponibilizando esse espaço para tirarmos nossas dúvidas, o senhor está de parabéns.
Olá Talita, que bom que gostou do artigo. Antes de tudo, senhor não... rsrs.. Tenho 28 anos ainda =P
A sua estagnação pode se dar por inúmeros motivos... falta de evolução nas execuções e cargas... falta ou excesso de estímulos tanto na dieta como no treino... sono... estresse.. falta de um acompanhamento adequado... são muitos os motivos de uma possível estagnação, teria que avaliar tudo o que gira em torno de vc....
A dor pós treino pode ocorrer ou não.. normalmente ocorre sim, mas o fato de sentir dor não quer dizer que o treino não serviu... Com o passar do tempo você vai melhorando e ficando mais forte e resistente, com isso vem a evolução DO TREINO que, se nao acontecer da maneira correta, acaba atrapalhando seu desenvolvimento...
Espero ter ajudado.. qualquer coisa entre em contato!!
Bons treinos ;)