O Sexo e a Masturbação aumentam o Nível da Testosterona?

Masturbação e o Aumento da Testosterona

Primeiramente, você sabe o que é testosterona? Se não sabe, não tem problema, nós vamos explicar.

A testosterona é o principal hormônio sexual masculino e um esteroide anabolizante.

Em humanos e animais, ela desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de tecidos reprodutores masculinos, como testículos e próstata, bem como a promoção de características sexuais secundárias: aumento de massa muscular, aumento e maturação dos ossos e o crescimento do cabelo corporal.

Após falarmos a função deste hormônio, podemos observar que ele tem uma relação absurda com o sexo, pois é responsável por regular a fertilidade, a massa a muscular, a distribuição de gorduras e a produção de glóbulos vermelhos nos homens.

Já quando o assunto é testosterona nas mulheres, quem produz são os ovários, mas em quantidades menores.

A testosterona desempenha um papel-chave na saúde e no desenvolvimento do homem por toda a sua vida, desde a fase fetal até a terceira idade.

Devido a sua importância, na metade do século XX, ela passou a ser utilizada como suplemento para atletas fisiculturistas e para pessoas que desejam aumentar a massa muscular. Entretanto, quando usada em excesso pode trazer diversos problemas à saúde.

No entanto, como o hormônio tem grande relação com o estímulo sexual, será que o sexo e também a masturbação influenciam nos níveis de testosterona? Uma coisa é certa: o sexo faz bem para a saúde!

Porém, essa pergunta é o que responderemos daqui a pouquinho, e por enquanto fica no ar…

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A produção de testosterona começa a aumentar gradativamente durante a puberdade e diminui após os 30 anos de idade. O nível normal de testosterona em homens varia de 300 a 1000 nanogramas (ng) por decilitro (dl) de sangue.

Geralmente, como enfatizamos, a partir dos 30 anos, o nível cai, em média, cerca de 1% ao ano. Em torno de 5% dos homens com idades entre 50 a 59 anos tem nível baixo de testosterona, o que resulta em perda de libido e preguiça, segundo pequenos estudos.

Sendo assim, como há inúmeros mitos e verdades sobre o tema abordado, vamos desvendar a seguir algumas dúvidas e esclarecer principalmente se o sexo e a masturbação aumentam ou diminuem os níveis de testosteronas no sangue.

 

Testosterona: serve para quê?

 

A testosterona é um hormônio esteroide androgênico anabólico, isto é, um lipídio sintetizado a partir do colesterol (esteroide), produzido por glândulas e com ação regulatória na fisiologia celular (hormônio), cujas principais ações são promover a masculinização (efeito androgênico) e a síntese de moléculas complexas a partir de moléculas mais simples (efeito anabólico).

Nos homens, este hormônio é responsável pelo desenvolvimento do pênis, dos testículos e pela produção de esperma.

O pico da produção ocorre durante a puberdade, onde ocorrem várias mudanças visíveis, tais como: alteração de voz, aumento dos pelos corporais, maturação genital, produção de espermatozoides pelos testículos, pele mais espessa e oleosa, aumento da libido, crescimento ósseo, aumento da massa muscular e redução da gordura corporal.

Nas mulheres, a testosterona é produzida nos ovários e na glândula adrenal. Lembrando, que todas as mulheres possuem andrógenos, isto é, hormônios sexuais masculinos.

Eles possuem um papel fundamental para o bom funcionamento de várias funções no organismo, como: função ovariana, crescimento e força óssea e aumento da libido.

 

Qual o impacto da Testosterona na vida Sexual?

 

Tradicionalmente o impacto da testosterona na vida sexual está relacionado ao desejo sexual masculino e à potência sexual, mas também tem atuação em diversos órgãos e sistemas no organismo.

Logo, é nítido pensar que o sexo e a masturbação aumenta a produção de testosterona, tanto em homens como em mulheres, já que o hormônio responsável pelo desejo sexual ativa à resposta do sistema límbico, parte do cérebro que controla as emoções.

A influência do masturbação e da Masturbação e o Aumento da Testosterona

Além de todos os benefícios à saúde, o sexo libera a ocitocina, que age no sistema límbico e estimula a sensação de apego.

Também, diminui o estresse, pois libera hormônios como serotonina e endorfina, responsáveis pelo estado de ânimo, relaxamento, prazer.

Ao ejacular, o homem elimina elementos cancerígenos que se acumulam no fluido seminal, o sêmen.

Isso reduz a incidência de câncer de próstata, por exemplo. Desta forma, ter uma vida sexual ativa é extremamente eficaz para o ser humano, porque permite a liberação de diversos hormônios que proporcionam a sensação de bem-estar na mente e no corpo.

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A partir dos 40 anos de idade, os níveis de testosterona tendem a diminuir, tal que alguns homens podem ter a queda precoce e outros demoram mais para começar este processo. Embora não seja uma regra, aos 50 anos de idade ocorre uma redução natural da produção de testosterona, que pode trazer a disfunção erétil.

Na linguagem médica, o processo é conhecido como deficiência androgênica do envelhecimento masculino, mais conhecida como DAEM ou andropausa (menopausa masculina).

Por isso, para não ter nenhum problema futuro com um possível déficit de testosterona, o ideal é procurar um médico especialista assim que estiver com dificuldade na ereção ou verificar algum sintoma diferente.

E, lembre-se: o sexo é um grande aliado quando o assunto é testosterona.

 

Como saber se os níveis de Testosterona estão Baixos?

 

O nível normal de testosterona em homens varia de 300 a 1000 nanogramas (ng) por decilitro (dl) de sangue.

A partir dos 30-40 anos de idade, a produção natural de testosterona começa a cair em um ritmo de aproximadamente 1% ao ano.

Em alguns homens, o ritmo de queda é ainda maior, fazendo com eles cheguem aos 60-70 anos com uma relevante deficiência de testosterona.

Com a diminuição dos níveis de hormônio, a falta de desejo sexual em um determinado momento, tanto para homens quanto para mulheres, começa a ser frequente por conta de inúmeros fatores, inclusive psicológico.

Há muitos estudos sendo desenvolvidos, que procuram criar uma projeção dos efeitos da queda do hormônio sexual masculino, tanto em homens quanto mulheres.

Entre os sintomas de deficiência do hormônio em homens adultos, destacam-se:

    • Redução dos pelos corporais e faciais;
    • Perda de massa muscular;
    • Problemas sexuais, como: queda de libido, impotência sexual, testículos menores, redução da quantidade de espermatozoides e infertilidade.
    • Aumento do tamanho da mama;
    • Aumento do calor corporal;
    • Aumento de peso;
    • Energia baixa;
    • Intolerância à glicose;
    • Aumento do risco de doenças cardiovasculares;
    • Mudança no humor, irritabilidade, falta de concentração e depressão;
    • Ossos mais frágeis, e consequentemente maiores riscos de fraturas.

Se estes sinais forem frequentes, o ideal é procurar ajuda de um profissional para verificar através de exames específicos o que está acontecendo.

Os níveis de hormônio no organismo podem ser medidos por meio de um exame de sangue ou a partir da saliva. Todavia, interpretar o resultado pode ser complicado, porque há uma variação nos níveis ao longo do dia e também de um dia para o outro.

Por este motivo, recomenda-se esperar o médico para analisar, pois somente ele irá saber se os níveis estão adequados. Caso não estiverem, provavelmente vai sugerir alguns tipos de tratamento que podem reverter o quadro com bastante facilidade.

 

Os suplementos ajudam no Aumento da Testosterona?

 

Pelo menos 10% dos homens com idade entre 40-60 anos sofrem com os sintomas causados pela redução nos níveis de testosterona.

Então, quando isso acontece, é preciso recorrer a algum tratamento na qual pode incluir terapia da reposição hormonal e reprodução assistida.

Atualmente, a suplementação é recomendada para o tratamento da testosterona, mas somente para homens que apresentam algum grau de hipogonadismo (doença que afeta a produção de espermatozoides e de testosterona), baixos níveis sanguíneos de testosterona (menor que 200 ng/dL) e para quem deseja obter com mais facilidade maiores ganhos de massa muscular.

Contudo, o Conselho Federal de Medicina proíbe o tratamento em pacientes sem diagnóstico comprovado. Mesmo sem estudos conclusivos, suspeita-se que os remédios podem estar associados ao aumento dos riscos de doenças cardiovasculares e de câncer de próstata.

Existem várias opções de testosterona sintética no mercado, que vão desde injeções, até géis e adesivos de pele.

Segue alguns exemplos:

# Durateston® (propionato de testosterona, fenilpropionato de testosterona, decanoato de testosterona e isocaproato de testosterona) – ampolas de 250mg para administração intramuscular a cada 3 semanas.

# Nebido (undecilato de testosterona) – ampolas de 1000mg para administração intramuscular a cada 10 a 14 semanas.

# Deposteron (cipionato de testosterona) – ampolas de 200mg para administração intramuscular a cada semana.

# Androxon (undecilato de testosterona) – cápsulas de 40mg para administração por via oral, 2 a 4 cápsulas por dia divididos em 2 doses diárias.

# Axeron (testosterona) – solução tópica com bomba de aplicação (3mg/1,5ml) para aplicação nas axilas de 30 a 120mg por dia.

# AndroGel (testosterona) – gel a 1% com envelopes de 50mg para aplicação diariamente na pele dos ombros, braços ou abdômen.

 

Estudos mais recentes mostram que praticar atividades físicas regularmente e ter uma alimentação saudável contribui para o aumento do nível de testosterona no organismo.

Há alguns passos e hábitos que todos podem fazer para ter resultados melhores não só na academia, mas no dia a dia em geral, como:

    • Evitar alimentos processados
    • Comer frutas, verduras, legumes e carnes magras
    • Aumentar o consumo de gorduras saudáveis
    • Dormir bem
    • Diminuir o estresse
    • Mantenha o sexo em dia
    • Faça exercícios compostos
    • Não esqueça o treino de pernas
    • Utilize o suplemento adequado

 

Mitos e Verdades sobre a Testosterona

 

Muitos mitos e verdades giram em torno da reposição hormonal masculina. A necessidade de repor testosterona a partir dos 50 anos ou mais pode ser real para muitos homens, mas a maioria não sabe disso.

Como a queda pode é progressiva, não há a percepção, somente quando a redução do hormônio de intensifica muito e aí se torna preciso em muitas vezes realizar a terapia de reposição.

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A reposição hormonal pode corrigir os problemas acarretados pela diminuição da testosterona, como: disfunção erétil, falta de libido, etc, além de combater distúrbios do sono, como insônia ou sonolência, reduzir a gordura corporal e aumentar a massa muscular, a força e a energia, elevar a motivação e a autoconfiança e aumentar a sensação de alegria e a disposição dos homens.

Isto posto, confira abaixo os mitos e verdades sobre este hormônio tão famoso, a testosterona:

MITO: A reposição de testosterona prescrita adequadamente por um médico causa câncer!

VERDADE: A redução da testosterona pode causar alterações na função sexual!

VERDADE: A testosterona melhora a vida sexual do homem e da mulher!

MITO: A diminuição do hormônio masculino não é o fim da fertilidade!

VERDADE: A terapia de reposição hormonal ajuda a combater distúrbios do sono como insônia ou sonolência provocada pela baixa de testosterona!

VERDADE: Chá de hortelã diminui o hormônio.

MITO: A reposição hormonal faz a testosterona voltar ao nível normal!

VERDADE: Quando prescrita e orientada por um médico, a reposição de testosterona reduz a gordura corporal e aumenta a massa muscular, força, densidade óssea e energia.

VERDADE: A testosterona não é tomada em forma de pílula porque pode ser tóxica para o fígado.

 

Para complementar o conteúdo, assista um vídeo explicativo sobre a testosterona.

 

(Por Dr. Dr. Samuel Dalle Laste via YouTube)

 

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