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Os minerais e as vitaminas são fundamentais para manter nossa saúde em dia e cada um deles atua de forma diferenciada em nosso corpo. Hoje iremos falar especificamente do zinco, um dos minerais mais importantes de serem consumidos diariamente, seja por quem treina pesado ou mesmo para quem deseja manter o organismo saudável.

Vamos explicar de forma bem clara e direta quais são os seus benefícios, sua função no corpo, os sintomas da sua carência e excessos e quais os alimentos onde podemos encontra-lo. Também explicaremos como você pode fazer a suplementação de zinco de maneira saudável e quando ela é realmente recomendada, especialmente as cápsulas que são vendidas sem prescrição médica em farmácias de todo o país.

Confira mais abaixo tudo que separamos!

 

O que é o Zinco?

 

O zinco é considerado um dos minerais mais importantes para a saúde do nosso organismo. Sabe-se que a quantidade mínima por dia que devemos ingerir do nutriente para garantir uma saúde intacta é de sete miligramas. Porém, mesmo em países mais ricos, essa quantidade quase nunca é atingida, sendo comum termos doenças derivadas da falta do mineral.

No Brasil, por exemplo, o nosso consumo é médio e acaba sendo balanceado pelos demais nutrientes comuns presentes em pratos comos arroz e feijão.

Mesmo assim, é importante saber que o zinco deve ser consumido todos os dias e que sua deficiência pode causar uma série de doenças, como falaremos mais abaixo.

 

Para que serve o Zinco?

 

São muitas as funções do zinco em nosso organismo. Para termos uma ideia, ele é necessário desde a infância – período onde estamos construindo nosso sistema imunológico de forma saudável. Assim como a vitamina C, ele tem a função de nos proteger de vírus, bactérias e diversos agentes externos perigosos para a nossa saúde em geral.

Mas a sua funçao vai além do fortalecimento da imunidade. Ele também atua diminuindo o número de radicais livres e tem uma ação antioxidante muito poderosa. Ambas as funções trazem inúmeros benefícios, como explicaremos mais abaixo.

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O que é importante de citar, antes de mais nada, é que todos os minerais são fundamentais e com o zinco não é diferente. Ingeri-los diariamente deve ser um compromisso que temos com a nossa saúde e com o nosso bem-estar – mesmo quando não praticamos nenhuma atividade física intensa. O zinco irá atuar de forma generalizada e, sem ele, estamos propensos às diversas doenças existentes.

 

Benefícios do Zinco

 

Prevenir doenças neurológicas como o Alzheimer

Falamos mais acima de como o zinco pode ser efetivo na sua ação antioxidante, que expulsa os radicais livres do corpo. E é justamente a oxidação do cérebro que está entre uma das principais causadoras de doenças neurológicas severas, como o Alzheimer em idosos.

Não é possível, de fato, prevenir uma doença como essa apenas com a alimentação, porém, há boas chances de que o consumo de zinco seja um passo importante para mais saúde nessa região.

Além disso, o zinco pode diminuir problemas como depressão e ansiedade. Esse benefício foi concluído recentemente em uma pesquisa feita por uma universidade e, apesar de precisar ser validada, tem tido bastante aceitação pelos cientistas.

 

Proteger a saúde

O zinco atua de forma bastante expressiva em nossa imunidade. É por esse motivo que ele é fundamental na infância, onde estamos em fase de desenvolvimento e com o sistema de defesa ainda fraco. Essa proteção do mineral se estende para todos os tipos de agentes externos que podem causar problemas, como vírus e bactérias.

Para pessoas de mais idade, o consumo de zinco deve ser ainda mais alto, já que essa é outra fase onde a nossa imunidade pode diminuir.

 

Protege o coração

Um dos benefícios do zinco que a maioria das pessoas desconhece é sua atuação na saúde cardiovascular. Isso acontece de duas formas diferentes: primeiro, ele pode ajudar a diminuir a pressão arterial, que é uma das responsáveis pelo risco de infartos. Em segundo lugar, ele também pode ser um dos minerais que ajudam a diminuir o aperto nos vasos sanguíneos.

Com esses dois benefícios aliados, o zinco tem grande função de diminuir o risco de infartos ou insuficiência cardíaca, além de poder ajudar a equilibrar os índices de triglicéridos e colesterol.

 

Diminuir o risco de diabetes

Por fim, um dos benefícios mais importantes do zinco é frear o processo de resistência a insulina, que é um dos principais problemas causadores de diabetes. Obviamente, a doença é multifatorial e nem sempre o consumo de um único mineral é suficiente para evitá-la. Porém, é um passo importante para que haja menos riscos de desenvolvimento de forma geral. Para quem já tem problemas de diabetes, o zinco pode melhorar a qualidade de vida e otimizar o tratamento.

 

Carência de Zinco – O que ela causa?

 

Por mais que seja comum que a carência de zinco seja cumulativa e só percebida anos depois, quando já há problemas severos de saúde, alguns sintomas iniciais podem ser sentidos logo nos primeiros meses de uma má alimentação, pobre em minerais e em vitaminas. Vamos citar especialmente esses, para que seja mais fácil identificar o problema:

Propensão a doenças: Um sintoma inicial poderia ser o aumento do aparecimento de doenças, como gripes, resfriados e infeções de garganta. Obviamente, nem sempre esses problemas têm relação com a falta de zinco em si, porém, sempre há ligação com a diminuição da imunidade. Como o zinco ajuda a aumentar a proteção do organismo de forma geral, esses sintomas podem ocorrer.

Sintomas de depressão: Outro problema que pode aparecer quando há uma deficiência de zinco no organismo é a depressão. Embora ela também seja multifatorial, nossa nutrição tem forte apelo contra os seus sintomas e toda vez que eles surgem, é válido tentar se alimentar melhor e procurar um médico para uma avaliação mais dedicada.

Doenças mais severas: E, como falamos, a longo prazo, a deficiência de zinco pode causar doenças mais severas, especialmente as neurológicas. Nesse caso, o problema já não tem como ser contornado sem a intervenção médica e o uso de medicamentos mais fortes. Por isso, é muito importante consumir o zinco durante a vida toda, evitando que esses problemas apareçam na velhice.

É sempre válido procurar um médico quando houver qualquer sintoma diferente em seu corpo. A avaliação anual também pode medir os níveis de zinco e de outros nutrientes no organismo.

 

Excesso de Zinco – O que ele causa?

 

O excesso de Zinco, como de qualquer outro mineral ou vitamina, é prejudicial à saúde. Porém, pode-se dizer que ele é bem raro, já que a maioria das pessoas consome uma média baixa do nutriente. Porém, em casos de suplementação desregrada, podem aparecer os seguintes sintomas:

Diarreia e mal-estar, que pode evoluir com o tempo para enjoos ou até mesmo vômitos frequentes.

Pode haver também uma certa sonolência, lentidão e sensação de estar pesado, cansado excessivamente e com letargia.

Por fim, podem haver também problemas como insônia e dificuldade para realizar tarefas simples, como ir trabalhar ou acordar cedo. O excesso de zinco vai agir no organismo como um todo e incomodar bastante.

No geral, como falamos, esse excesso é raro de acontecer apenas com a alimentação, sendo bem mais comum no caso de suplementos – ainda assim os muito específicos e não os gerais.

 

Alimentos com Zinco

 

Há diversos alimentos ricos em zinco, porém, há aqueles que contém muito mais do nutriente do que outros, o que facilita sua deficiência na maioria da população mundial. Separamos os principais deles:

Frutos do mar: Os frutos do mar ficam em primeiro lugar quando o assunto é zinco. Porém, eles também são os mais caros e, por isso, de difícil consumo da população geral. Entre eles, o camarão e a ostra estão no topo da lista.

Carnes: A carne de vaca também conta com o zinco, embora em menor quantidade do que os frutos do mar citados. Nesse caso, é importante consumi-la em maior quantidade para suprir. Além da carne de vaca, o fígado é uma ótima alternativa saudável.

Grãos: Por fim, os grãos integrais e até o feijão podem ter uma pequena dosagem de zinco, embora não sejam comparados às carnes e aos frutos do mar. Por serem consumidos com mais frequência, ajudam a população a evitar uma carência muito severa do nutriente.

 

Suplementação

 

Embora seja muito importante ter o zinco no dia-a-dia, sabemos também que o seu excesso pode ser prejudicial à saúde. Por isso, a suplementação não é aconselhada em nenhum caso onde não há o devido respaldo médico. Sempre faça exames e peça para que ele faça uma avaliação, caso sinta a necessidade.

Em geral, suplementos para atletas oferecem dosagens menores de zinco, porém, mesmo assim é importante ter o auxílio de um profissional da área antes de optar por qualquer um deles.

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Sempre que surgir dúvidas, converse com quem entende do assunto e faça uma suplementação de qualidade, variando entre os minerais, vitaminas e proteínas.

 

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1 COMENTÁRIO

  1. Minha filha tem 13anos, não come verdura e só filé de frango, nunca comeu carne na vida, não gosta.
    Come muito feijão, cenoura e beterraba crua, ovo..

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